
Sei que estou caindo...
Nas volúpias da solidão.
Vejo que passas como os dias sombrios,
E que sua ausência e mais forte,
Que a fome!
E que a saudades de teus lábios,
E mais dolorida que a dor...
Sei que meus olhos sangram...
E que minha alma chora.
Que suas vestes rasgam,
Mordendo-me!
Sei que tão gentil cavaleiro
Que em minha boca trousse o mel
Sorriu-me!
Não sabias que alimentar-me ia.
E que o pediria mais...
Deixou-me um olhar gritante...
Que não acalma o meu coração,
Que por tua sublime face almeja!
Só por uns instante olhar,
Quando por mais uma vez,
Do mel em sua mão provar...
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