Apagando...
Deito nos lençóis freáticos do tempo...
E derramo-me como gotas de água.
Elas correr cristalina invadindo-me lentamente.
Deixo que as lembranças sejam agora lavadas.
E deixo-te sobre estas águas que se vão.
Meu peito aberto!
Sacode-me...
No vai vem do ar e eu respiro apressadamente.
Enquanto a água entra arrancando-te de mim!
A dor que sinto é tremenda.
Quero me fechar.
Mas as compotas do peito foram abertas...
E as águas vem arrancando-te e levando-te...
Voam sobre minhas as borboletas refrescante
Que trazer as cores variadas da alegria...
Para que não fique só...
Me levam pelo encantamento.
Enquanto as águas que se vão meu peito dilatado vai se fechando.
Nada fica, nem lembrança, nem cicatriz, nem lamento...
Deixo-me sobre a tranqüilidade de agora.
E a verdade do meu eu me visita.
Enquanto o passado se perde...
Com carinho margarete
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