domingo, 7 de dezembro de 2008

MEU CORPO TEU NINHO!




A simples lembrança de teus dedos em minha nuca me arrepiam Teu cheiro me habita a alma e meu peito, arfante, te recebe. Me abraça, vem dormir comigo Me ajuda a apagar do peito aquela dor do querer. A noite se instala em mim. Lá fora, apenas o silêncio da noite de teu olhar. Vem. Ocupa com teu corpo esse abrigo que te chama. Volta a ser minha morada, teu abrigo Faz de mim tua caverna, teu porto seguro. Faz do meu corpo teu ninho. Atordoado pelas saudades crescentes, Meu todo se ouriça a sua procura.

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